27 de jul de 2016
[vc_row][vc_column][vc_column_text]Para a maioria dos empresários de Belo Horizonte (59,4%), o faturamento de junho se manteve estável ou aumentou na comparação com maio, de acordo com a Análise do Comércio Varejista, elaborada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. O resultado, aliado a um processo de desaceleração da inflação e recuperação dos indicadores de confiança dos empresários e dos consumidores, gerou também uma expectativa positiva para julho: mais de 61% dos entrevistados projetam vendas superiores no mês atual em relação ao anterior.
O economista da entidade, Guilherme Almeida, explica que houve recuo no nível inflacionário apurado nos 12 meses até junho – o índice do IBGE passou de 9,32% no acumulado até maio, para 8,84% nesse período. No comparativo mensal, o indicador caiu de 0,78% para 0,35%. “A pressão dos preços deteriora o poder de compra das famílias. Quando há um alívio, mesmo que pequeno, as famílias ganham um fôlego no orçamento e podem destinar mais recursos para o consumo e para suprir uma demanda reprimida”, argumenta.
Almeida acrescenta que as promoções realizadas por 61,2% dos empresários no mês passado podem ter atraído até quem deixou de adquirir o presente do Dia das Mães na época da comemoração e, assim, contribuído para o bom desempenho de junho. Os produtos sazonais, a exemplo das roupas de inverno e dos artigos de festa junina, também movimentaram as vendas.
Já o desempenho apresentado em junho não foi tão favorável no comparativo com o mesmo período de 2015: apenas 25,2% dos entrevistados conseguiram superar ou manter o faturamento das lojas. “A inflação já exercia uma pressão sobre o orçamento familiar; no entanto, no ano passado, o processo de deterioração do mercado de trabalho ainda estava começando. Atualmente vemos um avanço do desemprego, o que impacta diretamente o consumo das famílias”, avalia Almeida.
Julho, porém, tem confirmado a leve recuperação dos principais indicadores econômicos, o que gerou o otimismo apontado pelo estudo da Fecomércio MG. Para estimular ainda mais os clientes a irem às compras, o total de empresários que projetou promoções e liquidações no mês cresceu na comparação com junho, chegando a 76,2%. A intenção é oferecer produtos de qualidade com preços acessíveis, além de reduzir os estoques antigos e reforçar o caixa. Com boas perspectivas, os empregos serão mantidos ou ampliados pela quase totalidade dos empresários.
Inadimplência
Em um momento de inadimplência elevada em Belo Horizonte – 10,1% em junho, conforme a Análise de Endividamento do Consumidor, divulgada neste mês pela Fecomércio MG –, o empresariado da capital tenta adotar medidas de prevenção. Em função disso, em junho, 78,4% dos entrevistados afirmaram que não aceitam mais cheques ou os recebem apenas de clientes fidelizados. Dessa forma, os meios eletrônicos ganharam ainda mais espaço, sendo utilizados em 94% das lojas.[/vc_column_text][mk_button dimension=”flat” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#004d99″ text_color=”light” url=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2016/07/2016.07-AC_Julho.pdf” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”15″ margin_bottom=”15″]Acesse a íntegra da pesquisa Análise do Comércio Varejista – Julho/2016 no site da Fecomércio MG[/mk_button][/vc_column][/vc_row]