<strong>Com desemprego menor, famílias de Belo Horizonte mantêm</strong><strong>tendência de elevação do consumo</strong>

9 de maio de 2023

Consumidores demonstram otimismo com emprego e renda 

A pesquisa que mede a Intenção do Consumo das Famílias (ICF) de Belo Horizonte, realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG nos últimos 10 dias de abril, mostrou elevação da confiança dos consumidores.

O ICF subiu 3,9 pontos assumindo a pontuação geral de 95,4. A confiança segue no nível de insatisfação, porém cada vez mais próxima dos 100 pontos quando passa a ser de satisfação. Mil pessoas foram entrevistadas no levantamento que tem nível de acerto de 95%.  

*Salários mínimos

O índice de emprego atual chegou a 127,8 pontos, 4,1 pontos superior ao observado no mês anterior (123,7) e 24,1 pontos maior que o verificado em abril de 2022. Um percentual de 46,5% de famílias declara estar mais seguro no emprego neste ano. Em março passado, os entrevistados que diziam estar desempregados eram 7,7%; em abril esse número caiu para 6,9%.

Perspectiva profissional em alta      

A perspectiva profissional atingiu 122,7 pontos, resultado 8,7 pontos superior ao obtido na última análise (114,0 p. p.) e 39,2 pontos em relação ao ano passado. Para 59,3% dos entrevistados, o responsável pelo domicílio terá alguma melhora profissional nos próximos seis meses, resultado superior ao observado no mês anterior que era de 54,7%.

Essa expectativa de melhoria é maior entre as famílias com renda superior a 10 salários-mínimos (70,9%). Entre as famílias com renda inferior a 10 salários-mínimos, 57,5% acreditam que haverá melhora.

O índice de renda atual chegou a 112,6 pontos, 4,6 pontos superior ao obtido na última análise (108,0 p. p.) e 26,6 pontos superior ao mesmo período do ano passado (86,0 p. p.). Para 40,1% dos entrevistados, a renda da família está melhor em comparação com o mesmo período de 2022.

Consumo em escala crescente

O índice que mede o nível de consumo das famílias da capital chegou a 72,5 pontos, com 3,8 pontos acima da última pesquisa (68,7) e 21 pontos acima do obtido no mesmo período do ano passado. Para 51,4% dos entrevistados, a família está comprando menos, em comparação ao ano passado, enquanto 23,8% afirmaram comprar, atualmente, mais.

Expectativa de consumo alcança nível de satisfação

A expectativa de consumo das famílias obteve bom crescimento de um mês para outro ao subir 8,2 pontos e chegar aos 100,4 pontos rompendo com o nível de insatisfação. Uma faixa de 34,9% dos entrevistados avalia que, nos próximos meses, irão consumir menos do que no segundo semestre do ano passado.

Pouco apetite para os duráveis

Embora o desemprego tenha perdido mais fôlego no mês de abril em relação a março de 2023, a renda dos consumidores ainda estimula pouco o consumo dos bens duráveis. A intenção desse tipo de compra entre as famílias de Belo Horizonte chegou a 44,5 pontos; era de 43,9 pontos em março deste ano. Para 76,5% dos entrevistados, atualmente é um mau momento para a compra de bens duráveis.

Crédito mais difícil

O índice de acesso ao crédito piorou na avaliação de abril em relação a março, caindo 4,2 pontos. Já em relação à avaliação realizada em 2022, a desse ano supera em 16,8 pontos. 31,4% dos consumidores acreditam que está mais difícil conseguir empréstimo/crédito para compras a prazo, em comparação ao ano passado.

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