21 de nov de 2018
[vc_row][vc_column][vc_column_text disable_pattern=”true” align=”left” margin_bottom=”0″]Com 11,1% da população do Estado e 8% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais, a Zona da Mata é o quinto território contemplado na série de estudos, realizada pela Fecomércio MG, que traça o perfil econômico das empresas do setor varejista das dez regiões de planejamento estaduais. O levantamento revela que a maioria dos estabelecimentos que atuam na atividade são microempresas (73%), prevalecendo o segmento de tecidos, vestuário e calçados (23,4%), seguido por supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (22,9%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (20%). Pouco mais de um terço tem entre 10 e 20 anos de atuação no mercado.
Nesse cenário, a análise mostra que os empresários da Zona da Mata, assim como nas outras regiões já pesquisadas, sentiram os impactos negativos da crise econômica dos últimos anos. Os reflexos prejudicaram os negócios para 73,3% dos entrevistados, com destaque para a queda na receita de vendas (90,5%), aumento da inadimplência (5,4%) e redução do fluxo de clientes (2,7%). Também houve uma interrupção no ciclo de expansão do emprego no comércio, iniciado em 2006, a partir de 2014: o total de vínculos caiu de 99.399 para 96.725, em 2016.
Apesar das dificuldades, chama a atenção o fato de os investimentos terem sido mantidos pela quase totalidade das lojas (94,5%). Nos últimos 12 meses foram destinados recursos para segurança (76,1%), tecnologia da informação (69,8%), capacitação de funcionários (69,1%) e publicidade e propaganda (65,3%). No mesmo período, os aportes em inovação também não foram barrados. Conforme o estudo, cerca de 83% dos entrevistados afirmaram ter implementado algum processo nesse sentido: 70,8% desenvolveram algum produto novo ou melhoria relevante, 48,1% introduziram mudanças na estrutura organizacional ou de marketing, e mais de 40% lançaram processos ou modernizaram os já existentes.
A analista de pesquisa da Federação, Elisa Castro, argumenta que esse resultado indica que as empresas estão atentas às mudanças e tendências do mercado e, consequentemente, à necessidade de não paralisar investimentos em um setor tão concorrido. Ela observa, no entanto, que os gastos com segurança são bastante elevados, o que, em geral, acaba obrigando o empresário a reduzir os aportes em qualificação, mix de produtos e na própria inovação.
Por sua vez, a atuação no comércio exterior é muito baixa: apenas 5% das empresas da Zona da Mata participam desse nicho, sendo que 80% destas trabalham com a importação de bens de outros países. Os principais motivos para a pequena adesão são o fato de os proprietários julgarem que a loja ainda é pequena ou nova no mercado (32,7%) e a falta de interesse/necessidade (23%). “Esse aspecto deveria ser mais explorado nas empresas mineiras, pois atuar de maneira internacionalizada, se bem planejado, é sempre um bom negócio, que possibilita diversificar as formas de atuação”, explica Elisa.
Com relação aos entraves ao setor, 21,2% dos varejistas locais apontaram a elevada carga tributária do país como a principal dificuldade para o desenvolvimento do comércio. A concorrência aparece em segundo lugar, com 13,2%, seguida pela economia informal (8,2%). A falta de crédito para giro/investimentos foi citada em 3,2% das respostas.
Além da Zona da Mata, a Fecomércio MG já traçou o perfil econômico das empresas do setor varejista das regiões do Rio Doce, Triângulo Mineiro, Sul de Minas e Alto Paranaíba.
Foto: Marcelo Metzker/ ALMG[/vc_column_text][mk_button dimension=”flat” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#004d99″ text_color=”light” url=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2018/11/Projeto-Estadual-Zona-da-Mata.pdf ” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”15″ margin_bottom=”15″]Acesse a íntegra do estudo sobre as regiões de planejamento de Minas Gerais – Zona da Mata. [/mk_button][/vc_column][/vc_row]