11 de nov de 2015
[vc_row][vc_column][vc_column_text]A Análise de Endividamento do Consumidor, desenvolvida pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, mostra que a inadimplência na capital – contas em atraso há mais de 90 dias – atingiu a marca de 8,2% em outubro, um avanço de 2 pontos percentuais (p.p) na comparação com setembro (6,2%). O índice reflete o atual cenário econômico do país, marcado pela redução do poder de compra e a alta da inflação.
Com as contas atrasadas, o consumidor tem evitado assumir novos compromissos financeiros, fazendo o índice de endividamento recuar 1,1 p.p em outubro em relação ao mês anterior, alcançando a marca de 58,2%. Os meios eletrônicos de pagamento, como cartões de crédito e de lojas, são responsáveis por 82,8% do comprometimento da renda das famílias, o que é considerado arriscado em um período de alta da taxa de juros. “As pessoas precisam se planejar e avaliar sistemicamente a modalidade de crédito escolhida. Atualmente, o cartão de crédito possui a maior taxa de juros praticada no mercado – 414% ao ano – e, em um cenário de instabilidade econômica, a opção por esse meio de pagamento pode comprometer a renda do consumidor”, explica Guilherme Almeida, economista da Fecomércio MG.
Segundo o levantamento, 55,1% dos entrevistados têm até 30% de seu orçamento comprometido e 9,2% estão com algum compromisso financeiro em atraso. “Com a alta do custo de vida, os consumidores têm encontrado dificuldades para manter o pagamento das contas em dia. Entretanto, 60% dos entrevistados esperam saldar suas dívidas em até 90 dias para manter o nome limpo e continuar comprando”, afirma Guilherme, destacando que a necessidade de manter o crédito impôs um novo comportamento às pessoas, que estão cortando gastos em casa (38,9%) e deixando de usar o cartão de crédito (25%) para tentar quitar suas dívidas.
A pesquisa apontou, também, que entre os principais gastos em atraso estão as despesas correntes – contas que, normalmente, são periódicas – como o fornecimento de energia elétrica (31,1%), telefone fixo (20%) e água (17,8%).
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