Intenção de Consumo das Famílias se mantém estável na capital mineira

10 de ago de 2020

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O comportamento das famílias foi totalmente transformado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Sua disseminação mundo afora acelerou a adoção de novas formas de consumo, o que contribuiu para a manutenção de milhares de atividades. Não por acaso, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Belo Horizonte apresentou estabilidade em julho. Nesse período, o indicador registrou 59,3 pontos percentuais (p.p.), contra 59,4 alcançados no mês anterior.

Elaborado mensalmente pela Fecomércio MG, com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o indicador permanece, no entanto, no nível de insatisfação, ficando abaixo da fronteira dos 100 pontos. “As famílias ainda estão cautelosas em relação ao consumo, optando – no momento – por itens considerados essenciais, uma escolha influenciada pelos efeitos financeiros da pandemia”, observa a analista de pesquisa da Fecomércio MG, Letícia Marrara.

A estabilidade do indicador foi provocada, principalmente, por dois itens do ICF que tiveram uma ligeira alta. São eles: o emprego atual (de 79,7 pontos em junho para 83,6 em julho) e a perspectiva profissional (de 64,0 para 66,2). Já os demais subindicadores oscilaram negativamente na comparação com o mês de junho: renda atual (de 70,3 pontos para 68,7); acesso ao crédito (de 64,0 para 63,7); nível de consumo (de 42,3 para 41,1); perspectiva de consumo (69,9 para 69,2); e intenção de consumo de bens duráveis (de 25,4 para 22,6).

Segundo Letícia, os resultados de julho mostram que o achatamento da renda e as dificuldades de acesso ao crédito têm adiado principalmente a compra de itens que demandam maior investimento. “Essa atitude já era esperada diante das incertezas provocadas pelo atual cenário econômico. Por isso, é indispensável que o consumidor organize suas contas, busque formas de pagamento que caibam no orçamento e não perca o controle de sua renda”, pontua.

Para atravessar esse cenário de adversidades, a analista de pesquisa da Federação sugere aos empresários ações que possam atrair os clientes, como a adoção do delivery, promoções e um mix de produtos mais baratos. “Com a retomada das atividades, gradativamente as famílias estão recompondo sua renda e voltando a consumir. Por essa razão, o empresário deve estar preparado para converter as demandas em vendas, minimizando as perdas deste período”, explica Letícia.

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador capaz de medir, com precisão, a avaliação que os consumidores fazem, mês a mês, sobre aspectos relacionados à condição de vida de sua família, tais como a capacidade e qualidade de consumo atuais e de curto prazo, o nível de renda doméstico e a segurança no emprego. Para elaborar a pesquisa de julho, foram entrevistadas mil famílias residentes em Belo Horizonte nos últimos dez dias de junho. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 p.p. e o nível de confiança é de 95%.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][mk_button size=”large” align=”center” fullwidth=”true”]Confira, na íntegra, o relatório da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de julho[/mk_button][/vc_column][/vc_row]

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