2 de maio de 2017
[vc_row][vc_column][vc_column_text]O otimismo dos empresários para o ano de 2017 ganhou mais um reforço. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu os 76 pontos em fevereiro, contra os 72,2 apurados em janeiro. Apesar de permanecer abaixo do nível de satisfação (100 pontos), a melhoria do índice, apurado pela Fecomércio MG com base em pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta um crescimento da confiança dos belo-horizontinos no cenário econômico do país e uma pretensão às compras no futuro.
Conforme o estudo, todos os sete indicadores que compõem o ICF apresentaram elevação na passagem de janeiro para fevereiro. Destaque para a perspectiva profissional, que saltou de 90,8 para 95,4 pontos; renda atual (89,8 para 92,5); acesso ao crédito (63,2 para 70,8); e perspectiva de consumo, que subiu para 53,7, ou seja, 6,8 pontos acima dos 46,9 da última avaliação. “Os números são o reflexo da desaceleração da inflação (que tem projeção de ficar dentro da meta neste ano) em conjunto com a redução dos juros, que devem estimular o consumo”, pondera a analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro. A avaliação do emprego, única na casa da satisfação, variou de 100,4 para 100,9 pontos.
Segundo outro levantamento da Fecomércio MG, também compilado da CNC, mesmo com o aumento da intenção de consumo, o índice de endividamento em Belo Horizonte recuou pelo oitavo mês seguido. O indicador, que retrata o comprometimento da renda com financiamento de imóveis, carros, empréstimos, cartões de crédito e de lojas, cheques pré-datados, entre outros, chegou a 19,9%. Em janeiro, estava em 21,8%. Essa queda mostra que, apesar da melhora de indicadores econômicos, o momento ainda é de restrição no consumo, de acordo com Elisa. “As famílias estão restringindo o consumo, evitando adquirir compromissos financeiros para não comprometer a renda. Ainda estão com certo receio, especialmente em função dos índices de desemprego.”
A inadimplência (avalia o percentual da população que não terá condições de honrar as dívidas contraídas) registrou uma ligeira queda: de 2,2% em janeiro, para 2,1%, em fevereiro. É o menor índice da série histórica iniciada em janeiro de 2015. No mesmo período do ano passado, ele estava em 10,1%.
As dívidas continuam concentradas no cartão de crédito. Em fevereiro, 86,3% dos entrevistados se comprometeram com essa modalidade, seguida por financiamento de casa (9,7%), cheque especial (8,6%), crédito pessoal (6,7%) e financiamento de carro (5,8%). Dos endividados, 35,7% não conseguiram honrar seus compromissos e estão com os pagamentos em atraso, em média, há 55 dias.[/vc_column_text][mk_button dimension=”flat” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#004d99″ text_color=”light” url=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2017/02/02-2017-Peic-BH.pdf ” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”15″ margin_bottom=”15″]Leia a íntegra da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). [/mk_button][mk_button dimension=”flat” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#004d99″ text_color=”light” url=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2017/02/02.2017-ICF-BH.pdf ” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”15″ margin_bottom=”15″]Acesse a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF). [/mk_button][/vc_column][/vc_row]