26 de jul de 2016
O setor turístico é formado por uma cadeia de produtos e serviços que funcionam interligados para satisfazer as necessidades do seu principal cliente: o turista. Nos últimos anos, ofertar o básico, como hospedagem e alimentação, tornou-se insuficiente para atender esses consumidores, que além de mais exigentes nesses quesitos, buscam cada vez mais experiências personalizadas, que levem em consideração o maior conforto e agilidade, a construção de memórias e mais envolvimento com a comunidade local.
Nesse contexto, o empresário que faz parte da cadeia produtiva do turismo, mesmo que já administre uma empresa consolidada no mercado, precisa estar atento às novas demandas do setor. Durante o 13° Encontro da Hotelaria e Gastronomia Mineira, realizado na cidade Capitólio, no Sul de Minas Gerais, o consultor Alexandre Zubaran abordou essa temática e reforçou a necessidade de as empresas turísticas reverem seus modelos de negócio, por meio de uma análise e reflexão sistêmica, levando sempre em consideração seu público e as novas gerações de consumo. A partir desse processo, pode-se avaliar o que poderia ser aperfeiçoado, seja atendendo uma necessidade, resolvendo um problema ou melhorando alguma situação existente no mercado. Esses novos serviços devem explorar o que há de melhor no negócio. Por exemplo, um hotel que atende famílias pode ofertar um espaço voltado para crianças, com acompanhamento de um recreador e com atividades direcionadas. A especialização de atendimento a um nicho de mercado também pode ser uma opção: hoje já existem negócios, e até mesmo destinos, voltados especificamente ao público LGBT, por exemplo.
É essencial focar aquilo de melhor que pode ser oferecido ao turista visando aumentar não apenas o lucro da empresa, mas também o diferencial competitivo do destino. Dessa forma, toda a cadeia produtiva local se beneficia.