Com a geração de mais de 13 mil postos de trabalho, a capital mineira teve o seu melhor 1º trimestre dos últimos anos

3 de maio de 2024

O setor terciário lidera a geração de carteiras assinadas no mês de março, com quase 80% dos empregos líquidos

O mercado de trabalho formal na capital mineira segue aquecido em março, com a criação de 5.351 empregos líquidos. A cidade teve 51.481 admissões e 46.130 desligamentos. O mercado de trabalho formal atingiu o seu melhor patamar de profissionais com carteira assinada, totalizando mais de 1,017 milhão de pessoas, com o número de carteiras ativas mantendo-se acima de um milhão há 8 meses.

No mês de março, a grande maioria dos empregos líquidos foi gerada no setor terciário, comércio e serviços, representando quase 80% de todas as vagas do mês. As atividades do setor com os maiores saldos de contratações foram:

 

  • Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo (467)
  • Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (446)
  • Serviços de Engenharia (320)
  • Fornecimento e Gestão de Recursos Humanos para Terceiros (277)
  • Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, sem Manipulação de Fórmulas (273)
  • Comércio Atacadista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios (189)

 

No mês analisado, 7 em cada 10 vagas criadas foram de contratos de trabalho mais próximos do tradicional, refletindo a efetiva demanda por mão de obra para suprir as necessidades do mercado. As demais efetivações foram por contratos que refletem sazonalidades, incluindo intermitentes, parciais, temporários com carga horária reduzida, entre outros.

Segundo Gilson Machado, economista da Fecomércio MG, os bons números do mercado de trabalho formal refletem a necessidade de profissionais para atender as demandas do mercado, principalmente porque a maioria das vagas geradas são de tipo de vínculos típicos, remetendo a contratos de trabalho por prazo indeterminado.

O perfil de profissionais que conseguiram espaço no mercado de trabalho foi predominantemente de jovens, entre 18 a 24 anos (2.520) e até 17 anos (1.474), representando 75% dos postos criados. Em contraste, os profissionais mais seniores têm perdido espaço, somando a extinção de 355 postos de trabalho, sendo 60 a 64 anos (-188) e 65 anos ou mais (-167).

Em relação à escolaridade, os profissionais com ensino médio completo foram os que mais conquistaram espaço, com 2.978 posições, seguidos dos profissionais com ensino médio incompleto, com 1.171 postos de trabalho. Por outro lado, os profissionais que ocuparam menos posições foram os que não possuem escolaridade, com 37 posições.

Quanto ao salário fixo de contratação, a capital mineira registrou uma média salarial superior ao contexto estadual em quase todas as aberturas, com um salário de R$ 2.127,61. Belo Horizonte contou com um salário fixo de contratação 10% superior ao de todo o estado de Minas Gerais, que foi de R$ 1.930,66. Entre os setores, a agropecuária foi a única que registrou salário médio fixo de contratação inferior ao do estado. Os salários fixos de contratação no mês de março no município foram:

  • Agropecuária – R$ 1.791,43
  • Comércio – R$ 1.701,56
  • Construção – R$ 2.289,79
  • Indústria – R$ 2.099,03
  • Serviços – R$ 2.239,49

 

Os pedidos de desligamento por parte dos profissionais têm aumentado com o passar dos meses. Conforme os dados observados, o mês de março registrou 16.337 pedidos, o que reflete 35,4% de todas as demissões. No mesmo mês do ano anterior, os pedidos representaram 34,2%. Ao olhar para o primeiro trimestre do ano corrente em comparação com o mesmo período do ano anterior, nota-se um incremento de 2,3 pontos percentuais no número de pedidos de demissão por parte dos profissionais. Em 2024, os pedidos representam 34,9%, enquanto em 2023 eram 32,6%.

“O mercado de trabalho mais aquecido faz com que os profissionais que estão trabalhando peçam demissão do seu emprego atual para assumir uma posição em outra empresa. Geralmente isso ocorre em função de receberem uma proposta de trabalho mais atrativa, que está mais alinhada com os seus objetivos profissionais ou até mesmo porque optam por assumir uma nova posição”, destaca Gilson Machado.

Acesse a análise completa:

 

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais, tendo como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo, requisitando melhores condições tributárias, celebrando convenções coletivas de trabalho, disponibilizando benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado, entre outras iniciativas. Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

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