17 de maio de 2017
[vc_row][vc_column][vc_column_text]As belezas naturais, como matas, montanhas e cachoeiras, as cidades históricas de tradições centenárias e as novas experiências culturais são atrativos reconhecidos em Minas Gerais. No entanto, esse potencial turístico ainda pode ser mais explorado tanto no cenário nacional quanto internacional, conforme destaca a pesquisa Perfil do Turista Belo-Horizontino, realizada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG e o Núcleo de Turismo da entidade.
De acordo com o levantamento, 67,4% dos consumidores da capital realizaram, pelo menos, uma viagem nos últimos 12 meses, sendo que 40,3% optaram por destinos dentro de Minas. Nesse período, 35,6% fizeram passeios em outros Estados, e 7,7% escolheram viagens internacionais. Para os próximos 12 meses, 20,9% programam visitar cidades mineiras, embora um número maior (29,4%) deseje viajar para outros municípios brasileiros, e 5,7% pretendam aproveitar destinos no exterior.
O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, considera que, no atual cenário de crise, o volume de viagens apontado na pesquisa é positivo, principalmente porque movimenta toda a cadeia do turismo (com setores como transporte, hotelaria, restaurantes e varejo local). Além disso, segundo Almeida, é grande o número de pessoas que não programam as viagens (31,1%). Como as decisões podem ser tomadas posteriormente, o volume de passeios tende a crescer no futuro. “A riqueza gerada pela atividade turística do Estado fica concentrada em apenas dez dos 853 municípios. Ainda há muito espaço para evolução e atração de mais visitantes”, observa.
A analista de Turismo da entidade, Milena Soares, avalia que as demais cidades mineiras podem ter como base o perfil e o comportamento dos moradores de Belo Horizonte, potenciais consumidores turísticos, e assim desenvolver ações para públicos diferenciados. “Embora nosso Estado reúna características procuradas pelos viajantes, é essencial que o empresariado conheça melhor seus consumidores para traçar um planejamento estratégico capaz de trazer mais pessoas interessadas em visitar Minas”, ressalta.
Conforme o levantamento, 46% dos consumidores associam o turismo ao descanso e à tranquilidade. Em segundo lugar aparece diversão e entretenimento (28,1%), seguido por belezas naturais e lugares bonitos (7%), cultura (6,7%), aprendizado e conhecimento (4%) e negócios e trabalho (3,7%). Quase 73% dos belo-horizontinos citaram pontos que poderiam estimulá-los a viajar pelo próprio Estado: 20,4% mencionaram pacotes com custos menores; 19,9% citaram a maior divulgação dos pontos turísticos e 10,5% esperam redução no preço de hospedagem.
Outro aspecto importante é que 80,2% dos entrevistados viajam por conta própria, contra 16,3% que compram pacotes turísticos e 3,5% que saem da capital a trabalho. “Os dados mostram a importância das empresas de turismo se adaptarem ao mercado. As informações gerais estão na internet, por isso é fundamental proporcionar experiências individualizadas aos clientes nos destinos turísticos. Essa é uma tendência mundial e também uma oportunidade para Minas Gerais”, conclui a analista.
A pesquisa da Fecomércio MG mostra que, no momento de buscar informações para a viagem, os parentes e os amigos são referência para 35,8% dos consumidores. Já 33,6% buscam dados na internet, sendo que, desses, 26,7% utilizam as redes sociais, e 77,9% se apoiam nos sites especializados. Em geral, as viagens duram até duas semanas (85,4%).[/vc_column_text][mk_button dimension=”flat” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#004d99″ text_color=”light” url=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2017/05/2017-Consumidor-Turismo-VF.pdf ” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”15″ margin_bottom=”15″]Acesse a íntegra da pesquisa Perfil do Turista Belo-Horizontino. [/mk_button][/vc_column][/vc_row]