9 de dez de 2014
O perfil do turista vem mudando nos últimos anos. Mais experientes e exigentes, esse público passou a ter necessidades específicas de informações, principalmente com o avanço da tecnologia. Apesar de consultarem bastante a internet, os visitantes geralmente optam por fechar antecipadamente apenas passagem e hospedagem, ou seja, há uma grande demanda por informações internas do destino como transporte local, alimentação, atrativos e atividades culturais.
Em Belo Horizonte, segundo a Pesquisa de Satisfação do Turista realizada neste ano pela Fecomércio MG e a Belotur, cerca de 53% dos serviços de passagem e hospedagem foram consultados pela internet. Já quando perguntados sobre os demais serviços da cidade, apenas 16,4%dos entrevistados afirmaram ter pesquisado previamente os atrativos e passeios.
Para suprir essa demanda, muitos destinos optam por disponibilizar ao visitante os Centros de Atendimento ao Turista (CATs). Em BH há sete postos de atendimento para os turistas que chegam por todas as portas de entrada da capital mineira. Muitos CATs tornam-se ainda uma fonte de dados do destino, gerando informações sobre o fluxo turístico que facilitam o planejamento de ações.
De acordo com o Núcleo de Turismo da Fecomércio MG, embora muitos empresários desconheçam esse trabalho feito pelo poder público, os CATS são extremamente importantes para o turismo, pois auxiliam na disseminação de informações sobre os produtos e serviços da cidade e exercem forte influência na satisfação, permanência e retorno do turista.