Brasil no ranking dos maiores mercados de e-commerce

4 de fev de 2015

51,3 milhões! Esse foi o número de consumidores online no Brasil em 2013. Em 2014, a E-bit, empresa que fornece informações sobre e-commerce nacional, estima que esse valor tenha ultrapassado os 60 milhões de consumidores. Em termos de faturamento, seria um salto de 28 para 38 bilhões de reais em 2014 no país. Para este ano projeta-se um faturamento de aproximadamente 48 bilhões de reais no comércio online.

O Brasil é o único país da América Latina a aparecer no ranking dos dez maiores mercados de comércio eletrônico e esse ainda é um mercado em expansão. Apesar da desaceleração da economia, o e-commerce se manteve em alta, e um dos motivos é a praticidade na compra e preços mais baixos praticados em relação às lojas físicas. Além disso, o mobile-commerce ou m-commerce, que envolve a utilização de dispositivos móveis, também pode ter impulsionado o aumento das vendas online.

A crescente presença de diferentes grupos fez com que a internet se preparasse para absorver todo tipo de conteúdo, de forma a agradar todos os clientes. A diferença de interesses não se manifesta apenas no conteúdo, mas também em relação aos produtos escolhidos nos sites de ecommerce, que cresceram significativamente nos últimos
anos.

Por mais que o consumidor ainda realize a maioria de suas compras pelo computador, atividades cotidianas como pagar conta ou verificar o extrato no banco, por exemplo, já estão sendo feitas por smartphones. A utilização de aplicativos para compra no celular é um mercado em expansão e o microempresário deve ficar atento.

O faturamento com o comércio eletrônico no Brasil saiu de R$ 0,54 bilhões em 2001 para aproximadamente R$ 38 bilhões em 2014. Minas Gerais é responsável por 9,53% dessa receita atrás apenas de São Paulo e Rio de janeiro respectivamente.

É importante que os empresários do setor de comércio, bens, serviços e turismo de Minas Gerais estejam atentos às nuances e necessidades do mercado em tempos de altíssima concorrência. Diante desse cenário, a área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG passará a realizar um estudo trimestral com os consumidores e empresários de Belo Horizonte com o intuito de captar as respectivas percepções acerca desse assunto.

 

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