13 de out de 2015
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 9,49% nos últimos 12 meses encerrados em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com um índice de 0,54% em setembro e de 7,64% no acumulado no ano, o indicador atingiu o maior resultado desde 2003.
Em setembro, o orçamento das famílias foi pressionado, principalmente, por elevações de preços em alimentação, habitação e transportes. No grupo habitação, o principal impacto veio do reajuste do gás de botijão, com alta de 13% nos pontos de distribuição ao consumidor. “O item é essencial para as famílias brasileiras, tendo em vista que a maioria das residências utiliza o fogão a gás. Em um cenário em que o aperto monetário vem tirando a liberdade orçamentária das famílias, esse reajuste impacta significativamente os lares”, afirma o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.
Em relação ao grupo de alimentos, a principal variação foi para os produtos consumidos fora de casa, com aumento de 0,77%. Já nos transportes, o impacto ficou a cargo das passagens aéreas, item que apresenta variações bruscas no decorrer do ano. “A inflação está respondendo pouco à política de juros adotada pelo Banco Central, principalmente por causa dos reajustes dos preços administrados promovidos durante o ano. Porém, a expectativa do mercado é que, até o fim de 2016, o IPCA irá convergir para o centro da meta”, aponta Almeida.
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