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30 de ago de 2016
Artigo de autoria do Arcebispo Metropolitano de Montes Claros, D. José Alberto Moura
Todo tipo de atividade e organização humana tem seu grande mérito quando desenvolvida com ética, legalidade e serviço à sociedade. As pessoas e classes sociais dela se utilizam por ideal de progresso e empreendedorismo que as faz desenvolver-se econômica e socialmente. Como parte da sociedade, apresentam-se como servidoras do bem comum, quando mostram, na prática, de modo lícito moralmente, seu real serviço às pessoas que as ajudam no trabalho e a toda a sociedade.
A classe empresarial, dentro desses parâmetros, é muito importante para a promoção do bem comum, oferecendo trabalho digno e condição de vida melhor a seus empregados. Temos quer aplaudir a todos os que assim o fazem!
O Papa S. João Paulo II, quando foi participar da assembleia dos Bispos em Puebla, no México, lembrou da hipoteca social da propriedade. Da mesma forma, a hipoteca social das empresas é grande e muito útil quando tem o ideal de ajuda à promoção do bem social, além dos interesses pessoais de seus agentes.
O Papa Francisco, falando a empresários cristãos, aos 31 de outubro de 2015, lembrou da economia desenvolvida com ética. Essa, de fato, é essencial para se humanizar as relações sociais, na defesa do valor e da dignidade humana para todos. Ele pediu que as mulheres sejam tuteladas em seu direito ao trabalho e à maternidade, criticando as demissões em decorrência de uma gravidez.
Lembrou a vocação de ser missionário da dimensão social do Evangelho no difícil e complexo mundo do trabalho, da economia e da empresa, levando em conta a ajuda à superação da pobreza e da fragilidade humana. Mais: “Não é suficiente dar assistência ou fazer beneficência. É preciso orientar a atividade econômica, no sentido evangélico, a serviço da pessoa e do bem comum. Nessa perspectiva, vocês são chamados a cooperar com o crescimento do espírito empresarial de subsidiariedade, para enfrentar juntos os desafios éticos do mercado, criando oportunidades de trabalho… A empresa é um bem de interesse comum, que favorece o desenvolvimento econômico, a inovação e o emprego”.
Por isso, a empresa é muito importante para a sociedade, segundo a Igreja. O Pontífice sublinha, para isso, o valor da economia e da empresa desenvolvidas com ética, colocando-se no centro de tudo a pessoa e a comunidade.