16 de nov de 2020
A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) chegou ao Brasil em março, afetando dezenas de segmentos econômicos. Para manterem suas operações, mesmo com as portas fechadas, milhares de negócios tiveram que recorrer a empréstimos. Não por acaso, neste ano, a concessão de crédito cresceu entre estabelecimentos de todos os portes: 24,4% para as microempresas, 17% para as pequenas, 10,6% para médias e 12,6% para as grandes, segundo o Banco Central.
A concessão de linhas emergenciais, como o Pronampe, ajudou a expandir a oferta de crédito durante a pandemia de Covid-19. Mas, embora a tomada de recursos seja necessária para salvar empresas e empregos, é preciso redobrar os cuidados na hora de adquirir empréstimos junto às instituições financeiras. “O empresário deve ficar atento aos prazos, a carência e as garantias solicitadas pelos credores”, alerta o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.
Segundo o especialista da Federação, algumas instituições cobram garantias para concessão do empréstimo. “Diante disso, o empresário precisa avaliar os critérios de cessão desses recursos, além dos custos, para assim elaborar um plano de negócios. Esse planejamento é fundamental para que o tomador do crédito possa traçar as formas de pagamento e quitação mais adequadas às suas finanças.”
Além dos cuidados com o planejamento, o economista-chefe ressalta a importância de pesquisar antes de se contrair um empréstimo. “Temos linhas de crédito com taxas de juros bastante atrativas, que podem ser uma saída para o empresário. No entanto, é preciso ter cautela e realizar uma busca atenta por informações. Algumas linhas são mais interessantes do que outras”, completa.
Influência da pandemia
As orientações para a tomada de recursos junto às instituições financeiras podem ajudar, principalmente, o setor de comércio, serviços e turismo. A razão é simples: no início da crise de Covid-19, a maioria dos segmentos que o compõem não foi incluída o rol de atividades essenciais. “Quando nós tratamos do comércio varejista, por exemplo, vemos uma enorme necessidade de capital de giro, algo necessário para financiar as operações das empresas no dia a dia”, ressalta.
Diante desse cenário, surgiram diversas linhas de crédito provenientes de bancos públicos e instituições privadas, em especial durante o processo de flexibilização das atividades econômicas. Somente o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), parceiro da Fecomércio MG, liberou mais de R$ 2,1 bilhões até setembro, um avanço de 162% em relação ao mesmo período do ano passado.
Correspondente bancária do BDMG, a Federação auxilia o empresário na busca por recursos junto à instituição, acompanhando solicitações para linhas de crédito emergenciais, como o BDMG Pronampe e a Fungetur Pronampe, além de outras opções para micros e pequenas empresas. A entidade também é parceira de instituições como a Creditas e apoiadora do projeto “Estímulo 2020”.
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