Compras de volta às aulas devem aquecer comércio em fevereiro

12 de fev de 2019

[vc_row][vc_column][vc_column_text]As vendas de materiais escolares devem registrar um aumento no mês de fevereiro, garantindo bons ganhos para os empresários mineiros. É o que revela a pesquisa “Volta às Aulas 2019 – Opinião do Comércio Varejista de Minas Gerais”, elaborada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. De acordo com o estudo, a maioria das empresas que realizam a comercialização de itens escolares esperam maior movimento em nesse mês (71,7%). Uma vez que, para, aproximadamente 45%, as vendas de janeiro ficaram aquém da expectativa, com um volume inferior frente ao de 2018.

Os principais motivos para esse resultado são: o desemprego e a falta de dinheiro do consumidor (22,9%); o momento econômico do país (13,8%); a concorrência acirrada (9,2%); o atraso no pagamento de funcionários públicos (9,2%); a mudança no início do calendário escolar (7,3%), entre outros. O começo do ano letivo, para determinados segmentos do comércio, tem grande impacto, que se assemelha, em alguns aspectos, à força das datas comemorativas.

O economista da Federação, Guilherme Almeida acredita que a queda das vendas em janeiro pode ser também em decorrência ao período de férias, sendo que grande parte da população viaja no mês de janeiro. Além disso, o orçamento fica comprometido devido o pagamento de impostos. “Outro fator é a mudança no comportamento de compra do consumidor. Muitas famílias estão encontrando meios para economizar na aquisição do material escolar, principalmente, por meio de permutas em grupos de WhatsApp e feiras de troca. Outras, optam ainda pela compra de materiais usados, que podem ser utilizados sem prejuízo às suas funções”, explica o economista.

Para atrair os clientes, lojas do segmento têm adotado ações promocionais (39,1%) e investido em propaganda (22,5%). Cerca de 20% reforçaram o quadro de funcionários, por meio da contratação de temporários, percentual semelhante ao observado na avaliação de 2018, quando 19,9% contrataram.

Para 61,7% das empresas, o gasto médio com as compras de materiais escolares não ultrapassou o valor de R$100,00, e para 29,2%, o ticket médio permaneceu entre R$100,01 e R$200,00. O principal meio de pagamento utilizado no período pelas famílias foi o cartão de crédito, modalidade que se destacou em 61,2% das empresas.

Sobre a pesquisa

A pesquisa Volta às Aulas 2019 tem como objetivo mensurar os impactos da data para o comércio do Estado, conhecer ações adotadas pelas lojas e identificar o perfil das compras realizadas no período. Ela é realizada com empresas do comércio varejista de Minas Gerais que trabalham com vendas de itens da lista de material escolar, incluindo: papelarias e livrarias; mercados, supermercados e hipermercados; lojas de departamento, magazine e multicoisas.

A análise foi feita entre os dias 24 e 31 de janeiro de 2019, com 271 empresas das dez regiões de planejamento do Estado (Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste, Jequitinhonha-Mucuri, Zona da Mata, Noroeste, Norte, Rio Doce, Sul de Minas e Triângulo). A margem de erro é de 5 pontos.[/vc_column_text][mk_button dimension=”flat” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#004d99″ text_color=”light” url=”https://materiais.fecomerciomg.org.br/volta-as-aulas-2019 ” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”15″ margin_bottom=”15″]Acesse aqui a íntegra da pesquisa Volta às Aulas 2019 – Opinião do Comércio Varejista de Minas Gerais, [/mk_button][/vc_column][/vc_row]

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