Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Conheça os impactos do novo salário mínimo no comércio de bens, serviços e turismo

11 de jan de 2021

* Atualizado no dia 12/01, às 18h

O primeiro dia do ano começou com o reajuste do salário mínimo, instituído pelo governo federal às vésperas do Ano-Novo (31/12). O valor, estabelecido por meio da Medida Provisória (MP) nº 1.021/2020, saltou de R$1.045, vigente ao longo do ano passado, para R$ 1.100. Com a mudança, o valor diário do novo mínimo passou a ser de R$36,67 e o valor horário de R$5. No entanto, embora tenha sido reajustado, o salário apenas repôs a inflação de 2020, sem aumento real.

Na prática, houve apenas a correção dos valores pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação entre famílias com renda de um até cinco salários mínimos. Para chegar a esse valor, o governo federal usou uma previsão de alta de 5,22% para o INPC, considerando os dados consolidados até novembro do ano passado. Nos últimos cinco anos, essa é a quarta vez que o percentual de ajuste do novo mínimo não ultrapassa o limite da inflação.

O coordenador jurídico sindical da Fecomércio MG, Thiago Magalhães, explica que o salário mínimo ainda pode sofrer mais um acréscimo, pois o INPC – divulgado nessa terça-feira (12/01) – encerrou 2020 em 5,45%. “Como o INPC fechou acima da projeção de 5,22%, o governo terá que reajustar o mínimo novamente para equipará-lo à inflação, respeitando a Constituição de 1988, que determina a preservação do poder aquisitivo do piso salarial nacional”, ressalta.

Impacto para o setor terciário

Segundo Magalhães, o salário mínimo também influencia na definição do piso salarial das categorias, previsto em convenções coletivas de trabalho (CCTs), instrumentos firmados por meio dos sindicatos ou federações. “O piso é o menor salário que determinada categoria profissional pode receber por sua jornada de trabalho. Ele sempre deverá ser superior ao salário mínimo nacional ou regional, se houver”, esclarece o especialista.

Se por um lado o reajuste repõe o poder de compra do cidadão, beneficiando o comércio de bens, serviços e turismo, por outro onera a folha de pagamento dessas atividades, que sofreram com as vendas fracas em 2020 e o fim do auxílio emergencial. “Como as negociações coletivas ainda estão em curso, é importante que o empresário se planeje para um eventual aumento do piso de seus colaboradores”, ressalta o economista-chefe da Federação, Guilherme Almeida.

A mudança também impacta mais de 11,3 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) no Brasil, sendo 45% do setor de serviços. Por mês, eles recolhem 5% sobre o valor do salário mínimo para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Com o reajuste, em vez de pagar R$ 52,25, o MEI terá que arcar com R$ 55 para ter direito a aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, pensão por morte para os dependentes e auxílio-reclusão.

O mínimo serve, ainda, de piso para benefícios do INSS. Com isso, desde janeiro, aposentados, pensionistas e inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC) passam a receber R$1.100. “Quando o ajuste só repõe a inflação, o novo valor permite apenas que as pessoas comprem o mesmo volume de itens que adquiriam no início do ano anterior”, detalha Almeida.

De acordo com a União, cada R$1 adicionado ao valor do mínimo gera um impacto líquido de R$315,4 milhões nos orçamentos fiscal e da seguridade social. Esses números foram encaminhados ao Congresso, assim como a MP nº 1.021/2020, que será analisada por uma comissão mista. Por se tratar de medida provisória, o texto aprovado precisa ser votado nos plenários da Câmara e do Senado em até 60 dias, prorrogáveis por igual período, caso a votação não tenha sido concluída.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Compartilhe nas redes sociais

Fale Conosco!
Fale conosco!
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?