24 de nov de 2022
Segundo pesquisa da Fecomércio MG, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio registrou marca de 132 pontos em outubro, ancorado nas perspectivas positivas para o fim do ano
A sazonalidade típica do fim do ano impulsionou a confiança dos empresários do comércio. Com a presença de datas com apelo comercial e emotivo, o setor espera por vendas maiores, o que impulsiona o investimento produtivo. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) regional, construído com base em levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), e analisado pelo Núcleo de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG), registrou 132 pontos em outubro, 5,8 pontos acima do observado em setembro.
Entre os indicadores avaliados, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) se destacou, avançando 6,3 pontos, frente ao mês anterior, atingindo 120,2 pontos. Nesse contexto, 87,2% dos empresários do setor pretendem aumentar o quadro de funcionários. Entre as empresas de maior porte (com mais de 50 empregados), essa intenção atinge 100,0%. Na avaliação do Economista-Chefe do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, o aumento da demanda nos últimos meses do ano contribui para a necessidade de reforçar o quadro de colaboradores das empresas, principalmente, com mão de obra temporária: “O forte apelo emotivo e comercial das datas comemorativas, associado à melhoria de determinados indicadores de emprego e renda, geram um aumento do fluxo de clientes nos estabelecimentos comerciais, implicando na necessidade de trabalhadores adicionais, visando atender o público”.
Diante dessa realidade, ao se pensar no futuro, o empresário segue otimista. O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) atingiu, em outubro, o valor de 159,9 pontos, ficando acima dos 154,4 alcançados no mês anterior. A pesquisa da Fecomércio MG aponta que cerca de 87% dos comerciantes esperam uma melhora do cenário econômico, 91% possuem boas expectativas para o setor e 95% creem em um bom desempenho das vendas de seus estabelecimentos nos próximos meses. “Além do estímulo das datas comemorativas, o comportamento menos acentuado da inflação, a injeção de recursos provenientes do pagamento do 13º salário e a própria perspectiva de contratações, geram boas perspectivas para a economia nesse fim de ano. Porém, ainda há certa incerteza associada, principalmente, às questões políticas, de agenda econômica do próximo governo. Outros obstáculos, como juro elevado, crédito restrito e desaceleração da economia global, podem gerar uma desaceleração do indicador no médio prazo”, pontua Guilherme Almeida.
Outro fator, também essencial para o resultado da pesquisa, é o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), que apresentou alta, saindo de 110,3 para 116,1 pontos. O Icaec mostra a percepção dos empresários do setor no presente. Por meio dos subindicadores, podemos extrair as impressões que esses agentes possuem acerca do setor, da economia e da empresa. Esses índices servem para formação de suas expectativas, e são determinantes para definição de níveis de investimentos.
Confira, na íntegra, a pesquisa:
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