29 de abr de 2016
Os principais eixos da atuação sindical foram o tema do encontro do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), realizado pela Fecomércio MG no dia 27 de abril, em Belo Horizonte. Criado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o programa visa incentivar a excelência na gestão de federações e sindicatos, capacitando líderes e executivos sindicais para que tenham uma atuação mais eficaz em prol dos interesses das empresas que representam.
Em uma analogia com os cuidados necessários com a saúde, o consultor da CNC Leonardo Fonseca chamou a atenção dos participantes para a identificação de problemas e soluções, que variam de acordo com cada entidade. “O Segs é o raio-X do que os sindicatos precisam fazer. É fundamental realizar um diagnóstico individual e tomar as medidas necessárias a partir dessa análise”, disse.
Eixos de atuação
Relações sindicais, representação, atuação legislativa, produtos e serviços, comunicação e atuação gerencial foram os seis eixos sobre os quais profissionais dos sindicatos e da Fecomércio MG debateram no encontro do Segs. “Trata-se de um conjunto de fatores que estão conectados e que precisam ser observados por todas as entidades”, afirmou Nayara Alves, multiplicadora do programa na Federação.
Confira, a seguir, os destaques de cada eixo, de acordo com Leonardo Fonseca:
Troca de conhecimentos
Em uma dinâmica conduzida pelo consultor da CNC, os participantes do encontro se reuniram em grupos para debater os seis eixos de atuação e identificar soluções para os problemas levantados. Segundo a secretária executiva do Sindcomércio de Sete Lagoas, Alessandra Abreu, foi uma excelente oportunidade de conhecer as necessidades de outros sindicatos. “Percebi que os problemas enfrentados são bem parecidos. Tivemos a chance de discutir, com outros profissionais, soluções que podemos levar para o nosso sindicato”, destacou.
Segundo a coordenadora contábil da Fecomércio MG, Luciene Franco, o treinamento proporcionou um conhecimento mais profundo sobre as entidades sindicais. “Foi possível entender melhor como os sindicatos trabalham, uma vez que na Controladoria não atuo na linha de frente com eles”, disse.