4 de out de 2018
A gastronomia movimenta a economia do país, sustentando 6 milhões de empregos diretos e 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, de acordo com o Ministério do Turismo. As oportunidades, cada vez mais diversas desse segmento, atraíram os empreendedores mineiros no primeiro semestre de 2018. Um estudo do Sebrae Minas mostrou que cafeterias, restaurantes, fábricas de pão de queijo, confeitarias e fábricas de alimentos congelados prontos foram os cinco ramos de negócios mais pesquisados no Estado.
O levantamento aponta, ao todo, dez atividades que despertaram mais interesse nos empreendedores de Minas Gerais. O estudo foi elaborado a partir do número de acessos às cartilhas da série ‘Ponto de Partida’, coletânea formada por 250 manuais voltados à abertura de empresas de diversas atividades econômicas. Os materiais com informações sobre legislação, investimentos, gestão e instituições afins podem ser baixados gratuitamente no site do Sebrae Minas.
Do primeiro semestre de 2017 para os seis meses iniciais de 2018 houve um aumento de 68% no número de downloads das publicações, que passaram de 9,1 mil para 13,4 mil acessos. “Esse aumento mostra que empreendedores estão se preocupando mais em conhecer sobre a atividade e pesquisar o mercado antes de abrir uma empresa”, observa a analista do Sebrae Minas, Viviane Soares.
Entender o mercado é essencial
O item “não pesquisar sobre o mercado” é uma das dez razões mais apontadas por empresários à instituição para que 23 em cada 100 empresas mineiras não sobrevivam aos dois primeiros anos de vida. O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, lembra o fechamento precoce de estabelecimentos se deve a uma série de fatores. “O empreendedor precisa fazer um bom planejamento e gestão da empresa, além de se capacitar e avaliar sua situação financeira antes de montá-la. Buscar conhecimento de forma contínua é a melhor forma de alcançar sucesso frente a um negócio”, garante.
* Com informações do Sebrae Minas