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2 de jul de 2019
A instabilidade da economia do país se refletiu no último Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quinta-feira (27/06). Apesar de ter liderado a geração de postos de trabalho em maio, Minas Gerais encerrou o mês com 18.380 novos empregos formais, um recuo de 17,75% em relação a abril e de 7,27% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O saldo de empregos com carteira assinada no mês é o pior registrado no Estado desde 2016, quando 9.304 novas vagas foram criadas. No entanto, pelo quarto ano seguido, houve mais admissões que demissões em maio. Na soma de todos os setores, de janeiro até maio, 75.175 postos de trabalho já foram abertos no Estado, enquanto nos últimos 12 meses o saldo positivo chega a 75.517 empregos.
Na análise por setores, os destaques ficaram com a agropecuária (+15.066), a extração mineral (+331) e a construção civil (+1.197). O comércio encerrou maio com 1.374 novos postos de trabalho, enquanto o setor de serviços registrou o fechamento de 189 vagas.
No acumulado do ano, a tendência apontada em maio se inverte. O setor de serviços permanece como o maior empregador com carteira assinada em Minas Gerais (+31.246), considerando os números absolutos. Já o comércio tem sido o principal responsável pelo desemprego no Estado (-10.953).
O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, lembra que os resultados da agropecuária estão relacionados principalmente à colheita do café, enquanto a melhora do comércio pode ter refletido os efeitos da sazonalidade. “Em maio acontece o Dia das Mães, data que movimenta quase 70% do comércio varejista em Minas Gerais. Além disso, essa é uma época em que o comércio se prepara para as vendas do Dia dos Namorados e a chegada do inverno”, esclarece.
Empregos no país
No Brasil, apesar do segundo mês consecutivo de aumento no estoque de empregos, as 32.140 admissões em maio terminaram sendo o pior resultado registrado para o mês desde 2016, quando ocorreram 72.615 desligamentos. Os números também decepcionaram analistas financeiros. Segundo uma pesquisa da Reuters, eles esperavam uma abertura de 71.050 novas vagas no período.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, 351.063 vagas foram criadas, quantidade abaixo das 381.166 vagas geradas no mesmo período de 2018. Já entre os oito setores considerados, cinco registraram saldo positivo de empregos em maio, com destaque para a agropecuária. Repetindo o que ocorreu em Minas Gerais, ela puxou o resultado do Caged, com 37.373 novos postos de trabalho.