22 de out de 2019
[vc_row][vc_column][vc_column_text disable_pattern=”true” align=”left” margin_bottom=”0″]Quase 79% da população de Belo Horizonte acumulou dívidas no mês de setembro. Essa é uma constatação da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de Belo Horizonte, elaborada com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em setembro, 78,8% dos consumidores afirmaram possuir alguma dívida, 0,3 pontos percentuais (p.p.) a menos em relação ao mês de agosto. O resultado também representa um crescimento de 11,5 p.p. em comparação ao mesmo período do ano passado.
A pesquisa da Federação também mensurou o percentual de inadimplência, que indica quem está com contas atrasadas. Esse indicador sofreu uma leve queda na capital mineira, registrando 30,7%, -1,1 p.p. em comparação ao mês de agosto (31,8%). Já o percentual de consumidores que afirmaram não ter condições de quitar a dívida também apresentou uma queda de 1,5 p.p. no registro mensal, assumindo o valor de 13,5% em setembro.
O cartão de crédito continua como a principal modalidade de dívida dos belo-horizontinos. Em setembro, 87,9% o utilizaram para compras e pagamentos, contra 79,9% no mesmo período de 2018. Outras formas de endividamento que se destacam são financiamento de carro (14,9%), carnês (10,3%), financiamento imobiliário (9,3%) e cheque especial (9,2%).
O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, alerta sobre os riscos associados ao uso inadequado do cartão de crédito. “O problema surge quando essa modalidade é usada para as compras do mês ou para completar o orçamento, o que pode causar descontrole nas finanças. Por isso, é importante ter atenção e planejamento ao utilizá-lo, uma vez que o cartão de crédito possui um dos maiores juros praticados no mercado,” explica.
A pesquisa mostrou, ainda, que as famílias de Belo Horizonte comprometem sua renda com dívidas, em média, por um período de seis meses e meio. Na capital mineira, esse endividamento representa cerca de 30,7% da renda familiar. Além disso, segundo os consumidores locais, são gastos aproximadamente 63 dias para que as contas em atraso sejam quitadas.
A Peic retrata o comprometimento da renda familiar com financiamento de imóveis, carros, empréstimos, cartões de crédito, lojas e cheques pré-datados, bem como a capacidade de pagamento dos consumidores da capital mineira. Para elaborar a pesquisa de setembro, foram entrevistadas mil famílias residentes em Belo Horizonte. A margem de erro da pesquisa, realizada nos últimos dez dias de agosto, é de 3,5% e o nível de confiança é de 95%.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][mk_button dimension=”three” size=”large” outline_skin=”dark” outline_active_color=”#fff” outline_hover_color=”#333333″ bg_color=”#1e73be” text_color=”light” url=”https://fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2019/10/09.2019-Peic-BH-v3.pdf” target=”_blank” align=”center” fullwidth=”true” margin_top=”0″ margin_bottom=”15″]Leia, na íntegra, o relatório da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de setembro de 2019.[/mk_button][/vc_column][/vc_row]