Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

Os caminhos da liberdade econômica

28 de jun de 2021

Gabriela Felipe Martins, economista da Fecomércio MG

Escolher como usar os recursos que se têm disponíveis. Esse é o princípio da liberdade econômica, atitude primordial ao desenvolvimento da livre iniciativa e à expansão da economia. Apesar disso, o Brasil ainda se encontra longe de transformar esse conceito em realidade. O país ocupa a 124ª posição dentre 190 países que integram o ranking geral de liberdade econômica do Banco Mundial.

Em relação à facilidade de pagamento de impostos, o Brasil ocupa a 184º lugar, à frente apenas da República do Congo, Bolívia, República Centro-Africana, Chade, Venezuela e Somália. A pesada carga tributária e o excesso de burocracia, marcado pelas obrigações acessórias, preocupam. Além disso, a dificuldade de pagar tributos estimula a informalidade e a sonegação de impostos.

Quando a administração pública onera de forma exagerada a atividade produtiva, ela acaba afetando a capacidade de operação e expansão de milhares de empresas. Com a livre iniciativa prejudicada, muitos empresários recorrem à informalidade para fugir da alta carga tributária. Mas essa opção dificulta a tomada de crédito, aumenta a sonegação e limita a expansão dos negócios.

Outra consequência da regulamentação excessiva da economia está na fuga de talentos para o exterior. Esses indivíduos buscam oportunidades mais vantajosas de negócios em outros países. A alta carga tributária e o excesso de burocracia para a abertura de empresas também desestimulam às contratações, aumentando o desemprego, que já atinge 14,8 milhões de brasileiros.

Por outro lado, os indicadores de liberdade econômica têm avançado em Minas Gerais. De acordo com o Doing Business (2021), o estado ocupa o 2º lugar entre 27 unidades federativas brasileiras com a maior facilidade de fazer negócios, atrás apenas de São Paulo.

Algumas iniciativas recentes têm contribuído para a melhoria contínua do ambiente de negócios em Minas. No início de junho, o governo do estado dispensou 701 segmentos econômicos de alvarás de funcionamento, colocando-o como líder nacional nesse quesito. A medida faz parte do programa estadual “Minas Livre para Crescer”, apoiado pela Fecomércio MG.

Atingir altos índices de liberdade econômica exige esforços, que o Banco Mundial separa em dez pilares: (1) incentivo à abertura de empresas; (2) facilidade para obter alvarás de construção; (3) eletricidade confiável e acessível; (4) facilidade para registrar propriedades; (5) facilidade para obter crédito; (6) proteção aos investidores minoritários; (7) pagamento de impostos simplificado; (8) incentivo ao comércio exterior; (9) redução da burocracia contratual; (10) apoio para a resolução de insolvência.

A construção de uma economia mais livre depende do diálogo entre quem regulamenta e quem empreende, por meio de entidades como a Fecomércio MG. Só por meio desta união, é possível avaliar os gargalos para o desenvolvimento e estabelecer iniciativas que coloquem Minas e o Brasil no rumo do progresso.

* Artigo publicado no Estado de Minas

Compartilhe nas redes sociais

Fale Conosco!
Fale conosco!
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?