11 de mar de 2024
Os empresários do comércio varejista de Minas Gerais estão otimistas com as vendas para a Páscoa. Conforme o Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG, 75,0% dos comerciantes varejistas do segmento alimentício acreditam que as vendas serão melhores ou iguais ao último ano. Entre os principais motivos que levam a essa expectativa de vendas melhores, estão o otimismo/esperança (33,3%), ações da loja (25,4%), consumidor mais confiante (17,5%) e aquecimento do comércio (15,95). A data comemorativa tem impacto positivo para 37,5% do segmento alimentício do varejo.
Até a finalização da pesquisa, 41,5% dos comerciantes impactados pela data já haviam iniciado as vendas de Páscoa. De acordo com eles, os produtos com maior saída serão:
Tíquete médio esperado
O tíquete médio a ser consumido no ano de 2024 em itens da Páscoa deve superar a Páscoa de 2023 em 17,4%, de acordo com as informações prestadas pelos empresários do segmento alimentício do comércio varejista do estado mineiro.
O valor médio a ser gasto no período é de R$ 89,90, segundo os empresários que são impactados pela data e responderam ao intervalo médio que esperam vender no período por consumidor. Já o período de Páscoa do último ano mostrou que o valor médio esperado de venda foi de R$ 76,60. Vale destacar que, em torno de 20,0% dos empresários impactados pela data, em ambos os anos analisados, não quiseram pontuar o valor médio esperado de venda por consumidor.
Em função do valor médio a ser consumido, os meios de pagamento à vista serão mais presentes no período, consolidando 78,7%. O cartão de crédito à vista e o débito registraram a mesma proporção, com 29,3%, seguido do cartão de crédito parcelado e o Pix, com 15,9% e 13,4%, respectivamente. Conforme Gilson Machado, economista da Fecomércio MG, os empresários estão mais otimistas com o período, o que leva a um aumento no tíquete médio para o ano corrente. Podemos inferir que esse aumento é reflexo da melhora do ambiente econômico, que conta com a inflação controlada, mercado de trabalho aquecido e taxa básica de juros desacelerando.
Vendas On-line
Ao inferir sobre as vendas pela internet, 44,5% dos empresários impactados pela data adotam o meio para atender às demandas dos seus clientes, enquanto os outros 55,5% só realizam vendas de forma offline. Os empresários que realizam vendas por meio da internet adotam os seguintes canais: Instagram (42,9%), WhatsApp (38,3%), Facebook (18,2%) e site próprio (0,6%).
Consumidores atentos aos preços
Os consumidores estão atentos aos preços, é o que os empresários varejistas relataram na pesquisa. Foi apontado que 9 em cada 10 consumidores estão vigilantes aos preços, mesmo que em frequências diferentes. A percepção é que 32,4% dos consumidores sempre realizam pesquisas de preços, 29,6% pesquisam às vezes, enquanto 28,9% raramente pesquisam. As compras para o ano corrente devem ocorrer predominantemente na semana da Páscoa. De acordo com as empresas impactadas, 74,6% dos consumidores devem comprar na semana da Páscoa, enquanto 21,8% vão comprar com antecedência. A pesquisa ainda revela que 2,1% dos consumidores devem esperar o período pascal para fazerem as compras.
O período de compra dos consumidores apontado pelo empresário ajuda a compreender a atenção dos clientes aos preços, pois a maior parte dos consumidores deixa para ir às compras na semana da Páscoa, o que pode indicar que aproveitam o máximo período que antecede para pesquisar preços. E ainda, tem uma parcela que vai esperar a data comemorativa passar para aproveitar os preços melhores. Destaca Gilson Machado.
Estratégias para atrair o consumidor
Os empreendimentos que são impactados pela data vão apostar em algumas ações para impulsionar as suas vendas, como:
Quase a metade dos empresários (48,2%) vai usar os canais online para fazer divulgações e realizar promoções. Entre estes, se destacam o WhatsApp (93,2%), Instagram (20,5%) e Marketplaces (8,2%).
Contratação de mão de obra temporária
Ao serem questionados a respeito de profissionais para atender às demandas das vendas de Páscoa no ano corrente, 5,6% dos empresários que têm impacto decorrente da data pretende contratar mão de obra temporária. Em média, serão contratados 2 profissionais para compor o quadro de colaboradores atual.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.