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24 de out de 2019
Após oito meses de tramitação no Congresso, o texto-base da Reforma da Previdência foi aprovado em 2º turno no Senado Federal. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, que modifica as regras de aposentadoria no país, recebeu, na noite dessa terça-feira (22/10), 60 votos a favor e 19 contra. Por se tratar de uma PEC, ela precisaria de 3/5 dos senadores ou 49 votos favoráveis.
De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM- AP), a proposta deverá ser promulgada até 19 de novembro. O texto aprovado deve gerar uma economia de R$ 800,2 bilhões em dez anos para os cofres públicos. O valor é inferior à proposta original do governo, que previa uma redução mais robusta: de R$ 1,236 trilhão para o mesmo período.
A proposta de Reforma da Previdência é um dos pilares apontados pelo governo federal para reequilibrar as contas públicas, que registram déficit desde 2014. A medida é uma alternativa para que não haja mais aumento da carga tributária no país, nem um agravamento da situação fiscal do país. Além disso, a expectativa de sobrevida após os 60 anos, no Brasil, cresceu 11 anos desde 1940. No entanto, as pessoas continuam se aposentando quase com a mesma idade.
Entre os principais pontos da PEC estão a mudança da idade mínima, do tempo de contribuição e um regime de transição para trabalhadores que estão prestes a se aposentar. Confira como ficarão as regras para aposentadoria:
Para evitar que a reforma inteira retornasse para a Câmara dos Deputados da PEC 6/2019, os senadores ‘fatiaram’ o texto principal, criando uma PEC paralela. Nessa nova proposta, que acolhe as mudanças sugeridas pelos senadores, está prevista a recomposição de parte do impacto fiscal da reforma da Previdência.
Essa recuperação aconteceria por meio do fim de isenções para setores da economia e da criação de contribuições de micros e pequenas empresas, que renderiam R$ 155 bilhões ao governo nos próximos dez anos. O texto paralelo também prevê a economia de R$ 350 bilhões a prefeituras e governos estaduais, ao reincluir estados e municípios na reforma.