9 de jul de 2018
O empreendedorismo cresceu nas regiões mineiras nos cinco primeiros meses de 2018, como mostram dados divulgados pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg). O número de empresas abertas nesse período avançou 17% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. De janeiro a maio de 2018 foram abertas 19.960 empresas, contra 17.028 novos registros nos segmentos do comércio, indústria e serviços contabilizados do primeiro ao quinto mês de 2017.
Ao todo, há 710.183 empresas ativas, distribuídas entre comércio (303.383), indústria (76.636) e serviços (330.164), nos 17 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais. Entre os principais segmentos econômicos do Estado, os destaques são restaurantes e lojas de vestuário.
Destaques regionais
O melhor desempenho entre os territórios de desenvolvimento do Estado foi do Triângulo Norte, com 1.843 registros nos cinco primeiros meses de 2018, resultado 35% superior ao mesmo período do ano passado. Em seguida ficaram os territórios Oeste, com 1.396 empresas abertas (+ 29%), e da Mata, com 1.559 novos registros (+ 20%). O Território Metropolitano apresentou crescimento de 19%, com 7.239 novas empresas.
Em contrapartida, os territórios Vale do Rio Doce e Médio e Baixo Jequitinhonha apresentaram as variações mais negativas. Neles, houve retração de 15% no número de registros empresariais.
De acordo com a diretora de Registro Empresarial da Jucemg, Lígia Xenes, o ambiente de negócios, favorável ou não, é um dos itens que influencia na decisão de abrir uma empresa. “Na atualidade, é preciso observar tecnologia, competitividade, políticas de governo e clientes de um futuro negócio”, completa.
Microempreendedores individuais
O Estado também se destaca quando o assunto é Microempreendedor Individual (MEI). De acordo com o Portal do Empreendedor, Minas Gerais possui 811.107 MEIs. O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, ressalta que a qualidade dos empregos gerados contribui para a crescente formalização dos negócios. “A economia tem se recuperado, assim como empregos têm sido gerados. No entanto, muitas vagas oferecidas são informais, o que leva diversas pessoas a optarem pelo trabalho autônomo e pelo registro do MEI.”
* Com informações da Agência Minas