Sindicatos Empresariais da Capital recebem Gabriel Azevedo e Paulo Brant, candidato a prefeito e vice de Belo Horizonte e entregam a Agenda Municipal

30 de set de 2024

Na segunda-feira, 30 de setembro, na sede da Fecomércio MG, os 12 Sindicatos Empresariais de Belo Horizonte: Sindilojas BH e Região, Sindimaco, Sindpneus, Secovi, SindiCFC, Sincopeças, Sincateva, Sindlan, Sindhbares, Sincovaga, Sincagen e Sircom, com apoio do vice-presidente da Fecomércio MG, Júlio Gomes, apresentaram as reivindicações de toda a classe varejista da cidade ao candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo e seu vice, Paulo Brant. Azevedo foi o quinto candidato ao pleito de 2024 a ouvir as demandas dos representantes do comércio. No encontro, Júlio Gomes aproveitou para entregar ao candidato a Agenda Municipal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – 2024.

Durante o encontro, o departamento de Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG apresentou duas pesquisas realizadas para entender sobre as necessidades do cidadão e do empresário sobre o centro de Belo Horizonte. A primeira pesquisa abordou a percepção da população sobre o centro da capital, destacando a falta de segurança, a mobilidade urbana precária, e a ausência de limpeza e manutenção adequadas como os principais desafios enfrentados pelos frequentadores. O levantamento revelou ainda que 70% dos entrevistados não escolheriam morar na região central pelos mesmos motivos.

A segunda pesquisa, intitulada Reivindicações e Necessidades do Comércio de BH, ouviu 391 comerciantes da capital, sendo que 70% das empresas participantes possuem até nove funcionários, alinhando-se ao perfil predominante do varejo nacional. Os dados apontaram que a segurança é a principal preocupação dos lojistas, com 41,9% das respostas. Outras questões levantadas incluem mobilidade urbana, limpeza, pessoas em situação de rua, qualidade das vias públicas e calçadas, vagas de estacionamento e o sistema de transporte coletivo. A pesquisa também identificou que os maiores desafios enfrentados pelos empresários são a falta de mão de obra qualificada (16,9%), altos preços dos produtos (16,9%), além de questões relacionadas a marketing e vendas (16,4%). A concorrência desleal com o reaparecimento dos camelôs foi citada por 13,3% dos entrevistados, enquanto 13,8% afirmaram não ter enfrentado desafios significativos em suas atividades.

Ao mesmo tempo em que ouvia atentamente as demandas dos dirigentes sindicais, Gabriel apresentava as soluções para as questões e apresentava as suas propostas para a melhoria do comércio varejista e seu plano de governo. Estiveram na pauta questões como abertura do comércio em feriados, burocracia para a realização de eventos, turismo, segurança pública, incentivo ao comércio, altas taxas de impostos, taxa de iluminação pública, ampliação da escola integral, o comércio ilegal nas calçadas da cidade, a necessidade de desburocratizar os serviços públicos, a urgência pela melhoria de mobilidade urbana, a necessidade de permitir o uso de pneus reformados mas empresas concessionárias públicas da cidade, a melhoria nos serviços de limpeza e reciclagem, transporte público deficitário entre outros assuntos.

A Fecomércio programou a conversa com os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte em datas diferentes para apresentar as demandas do comércio varejista e, sobretudo, apontar a situação em que se encontra o centro de Belo Horizonte. Até o final do mês de setembro será entregue aos candidatos a Agenda Municipal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – 2024.

Agenda Municipal

Os dados da pesquisa Reivindicações e Necessidades do Comércio de BH foram utilizados na Agenda Municipal que a Fecomércio MG e Sindicatos Empresariais de Belo Horizonte estão apresentando às autoridades do município e candidatos a prefeito.

A Agenda Municipal da Fecomércio MG para Belo Horizonte é propositiva e faz a identificação da condição atual de várias áreas da gestão pública com o respectivo posicionamento da Federação e o apontamento de melhorias para cada uma delas. Desta forma, o documento aborda questões municipais relacionadas ao ambiente de negócios da capital, ao turismo, à educação e bem-estar, à situação tributária, ao meio ambiente e à infraestrutura urbana. “Temos consciência de que, além da defesa dos interesses do setor terciário, somos corresponsáveis pela construção do futuro que impactará as novas gerações. Queremos ter a capacidade de gerar soluções e projetos que não se apliquem apenas ao curto prazo, mas que criem as bases para o desenvolvimento de nossa cidade” afirma Nadim Donato. A Agenda Municipal de Belo Horizonte está sendo editada pelo segundo ano consecutivo.

 

Pesquisa da Fecomércio MG mostra o que comerciantes de BH

esperam da futura gestão municipal

 

Comerciantes de Belo Horizonte entrevistados pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisa da Fecomércio MG esperam que o futuro prefeito da capital ofereça soluções para os problemas de segurança da cidade. A redução da carga de impostos também é recomendada pela maioria dos empresários. A pesquisa Reivindicações e Necessidades do Comércio de BH colheu as informações de 391 comerciantes da capital. Setenta por cento das empresas que responderam ao questionário possuem até nove funcionários, perfil próximo do varejo brasileiro em geral.

A preocupação com a segurança lidera a lista dos pontos a serem melhorados pelo Executivo Municipal segundo 41,9% dos lojistas. Mobilidade, limpeza urbana, pessoas em situação de rua, qualidade das vias públicas e calçadas, vagas de estacionamento, atual sistema de ônibus, entre outras demandas, também faz parte do rol de melhorias esperadas pelos comerciantes entrevistados.

Em complemento, os empresários elegeram os maiores desafios que eles vêm enfrentando para tocar os negócios na capital mineira. A mão de obra qualificada é o maior deles conforme a pesquisa com 16,9% das respostas, em seguida aparecem o preço alto dos produtos com 16,9% e marketing e venda com 16,4%. A concorrência desleal é citada por 13,3%. Um percentual de 13,8% dos entrevistados disse não possuir desafios para exercer a atividade comercial.

A próxima gestão municipal deverá se dedicar a reduzir a carga de impostos para melhorar o ambiente de negócios em Belo Horizonte conforme 55,5% dos comerciantes. A redução da burocracia é apontada como outra ação necessária da próxima gestão de acordo com 11,6% dos entrevistados. A taxação de placas e engenhos de publicidade foi citada como ação a ser trabalhada pelo futuro prefeito por 4,5%.

 

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

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